Arquivo de Setembro, 2007

Quase

Quarta-feira, Setembro 26th, 2007

só betão.

E a envolvente.

fluviais

Terça-feira, Setembro 25th, 2007

vulgo: pluviais.

ex: Este tubo é de águas fluviais.

O espaço…

Segunda-feira, Setembro 24th, 2007

conquista-se.

De escoras em punho.

O fim da estrutura

Quarta-feira, Setembro 19th, 2007

e o tradicional pinheiro.

Uma senhora entrou na obra e perguntou: Qual o significado do pinheiro?

É que acabada a estrutura já só falta enfeitar.

Em alemão

Domingo, Setembro 16th, 2007

acerca dos III

Escrito algures:

“Doch es geht noch revolutionärer. Das Architekturbüro AUZprojekt ruft die Lissaboner sogar zu den Waffen. Jeder solle sich eine der 39.873 leerstehenden Flächen erobern, ruft AUZprojekt uns zu. Als Waffe sei jedoch nur der Bleistift erlaubt, mit dem jeder Mensch seine Ideen und Visionen entwickeln könnte. Ein paar Inspirationen haben die 14 anderen Gewinner des Wettbewerbs ja schon geliefert, aus Leerflächen “Orte des Möglichen” zu machen.”

(O tradutor automático não me ilucidou plenamente.)

A contaminação

Sábado, Setembro 15th, 2007

dos Não-Lugares.

Gozava eu, no anonimato de um alfa-pendular, da leitura de um livro que adquirira previamente para o efeito…

(Ciente da inequação da soma do seu valor com o bilhete versus as despesas de uma viagem de carro. E pensando: Que outro lugar poderá permitir um mergulho tão profundo nestas páginas? – Numa casa de férias; por certo o barulho das aves ou das árvores distrair-me-iam, ou então, o peso próprio do silêncio, ou a gula e a proximidade da cozinha.)

quando… a serenidade, que já durava hora e meia, foi interrompida, pela escuta da conversa duma senhora, que na janela do lado oposto da fila da frente, obrigava a outra a ler as notícias do seu jornal. (Ai, o meu horror às agendas mediáticas!) Assim, após comentar um estranho funeral, lá veio a notícia de abertura e o seu julgamento moral, não se inibiu de dizer, bem alto: “Era a morte!” e logo: “Andou a gozar connosco!” “Até foi para Fátima, fazer sei lá o quê?” (Será de fazer ressaltar o pormenor da senhora que se via mais directamente interpelada ter sobre as coxas uns apontamentos do Ministério da Justiça, provavelmente dirigidos a Oficiais de Justiça.) Obviamente, ninguém se opôs às suas razões, ou tentou mostrar outras visões, e havia mais passageiros visivelmente incomodados. Nem a senhora do Ministério da Justiça.

Como nos últimos tempos aprendi a não ter vergonha pelos outros, pois isso é puro preconceito, e cada um tem direito à sua opnião, em público, ou na televisão, pensei… em como poderia salvar meia carruagem deste espectáculo? Engendrei levantar-me e dizer-lhe: “Ela devia era ter matado os três filhos, para a estória ficar ainda melhor e a senhora mais revoltada!.” Só a ira se sobrepõe à ira. Não fiz nada. Cheguei e meti-me numa anónima viagem de metro. (Mesmo assim tive de fazer batota, porque reconheci uma cara, que não cumprimentei.)

Embriagada

Sábado, Setembro 15th, 2007

vulgo, embargada.

ex.”Queria-me embriagar a obra!”

Um cínico regresso

Quarta-feira, Setembro 12th, 2007

de boas férias

Visto as informações do nosso período de relaxe anual não se encontrarem ainda processadas, indicamos  aqui,  o caminho para o quimo, da nossa apresentação no Passos Manuel… roadtowonderland.