Garrafas de cerveja
das razões da sua existência nas obras.
Todos conhecem a famosa «meia-cana» (que é só um quarto de cana) moldada pelo arrastar do lateral das garrafas de cerveja na camada de enchimento, para assentamento de telas de impermeabilização.
Nós, já tínhamos visto as «caricas» das cervejas (vulgo: «cápsulas»; no Porto, «sameiras»; no Rio de Janeiro, «chapinhas») substituírem as «buchas de expansão com prego de polipropileno para fixação de poliestireno extrudido».
Agora descobrimos, que para além da tampa e da superfície de revolução o volume destas garrafas não serve só para entulho (atiram-se muitas para junto dos drenos, no perímetro das caves) de facto, a sua medida (33 cl) é usada para outro fim (bastante tecnológico). Na argamassa posta sobre os sistemas de pavimento radiante, o aditivo para melhor condução térmica, deve ser na proporção de 0,3 litros por cada saco de cimento (50kg).
Um maravilhoso objecto de design, verdadeiro canivete suiço (ou melhor, português), verdadeira ferramenta de trabalho.
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